- Sob o título Inácio aceita disputar reeleição OAB/SE, a assessoria de imprensa do presidente da Ordem em Sergipe, Inácio Krauss, enviou o matéria abaixo para a imprensa, dentre a qual este AndersonsBlog. Como havia publicado texto sobre essa mesma eleição, que deve ocorrer na segunda quinzena do próximo mês, o blog resolver publicar na íntegra. Ao final, nosso comentário, beleza? “O que era para ser o primeiro reencontro presencial e informal entre integrantes da diretoria e membros das comissões da seccional sergipana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE), composta em sua maioria por profissionais iniciantes na carreira, transformou-se em um grande ato de convocação para a pré-candidatura de Inácio Krauss à reeleição feito pela Jovem Advocacia. Reunidos no começo de noite desta quinta-feira (30), centenas de advogados e advogadas ouviram um balanço da atual gestão. O evento foi custeado pelos próprios membros da diretoria. Na presidência há dois anos e nove meses, Inácio resume a gestão como “coletiva, plural e de muita inclusão”. Com um time de 42 advogadas e 40 advogados integrando o atual Conselho (estadual e federal), o presidente ressalta a paridade de gêneros como realidade na instituição desde 2016. Outro ponto destacado pelo presidente são as comissões temáticas, integradas por centenas de jovens profissionais do direito. “Não podemos e não devemos limitar a participação nas comissões. Nossa gestão é, na verdade, movida pela participação, inclusão e agregação dessas pessoas”, disse. Para Inácio, a atual gestão buscou enfrentar as enormes dificuldades impostas à classe durante a pandemia, a fim de resolver problemas os mais diversos, a exemplo dos alvarás judiciais. “Conseguimos dos tribunais a expedição de alvarás para o pagamento dos valores que já estavam depositados nos processos e mobilizamos os bancos com o objetivo de agilizar o pagamento. Com isso, nossa gestão beneficiou mais de três mil colegas, sendo a maioria integrante da jovem advocacia”. Inácio ainda destacou outras medidas promovidas durante o período de crise sanitária, como a suspensão da cobrança de anuidades, o auxílio financeiro aos inscritos em situação de vulnerabilidade e o pleno funcionamento de todos os serviços ofertados pela Caixa de Assistência da Advocacia. “Também disponibilizamos diversos cursos gratuitos através da Escola Superior de Advocacia, instituímos o serviço de apoio psicológico on-line, para ajudar na adaptação dos colegas ao isolamento social, e implantamos o programa Anuidade Zero, que a classe pode utilizar para reduzir e até zerar a anuidade, sem esquecer que, com a tabela regressiva atual, encerraremos dezembro cobrando uma anuidade mais baixa do que quando assumimos”, enfatizou. Jovem advocacia – Mara Elizabeth exerce a profissão de advogada há dois anos e define como acolhedora a gestão de Inácio. “São muito acolhedores, receptivos e estão sempre em busca de novas ideias para melhorar a advocacia”, conta. Já Ramilly’s Alves, outra jovem advogada, vê a gestão de Inácio como geradora de oportunidade aos recém-formados. “A gente passa pela faculdade e depois faz o exame da OAB, e muitos não estão prontos para advogar, precisamos de um suporte. Desde que entrei nos quadros da Ordem, eu não tive dificuldades. Sem dúvida, a gestão de Inácio é muito acolhedora, agregadora e inclusiva em todos os sentidos”, ressalta. Pedido de continuidade – Jaqueline Deolindo, diretora de Relações Institucionais da Comissão da Jovem Advocacia, fez um chamamento público aos colegas. “Nós, jovens advogadas e advogados, queremos que você continue a nos representar e a conduzir os destinos da advocacia sergipana, Inácio. Queremos que você aceite servir à classe com sua experiência como gestor e com o seu espírito de luta, de coragem e disposição para defender a nossa Ordem, a advocacia e a sociedade. A advocacia passa por um momento difícil, mas confiamos que, estando em suas mãos, Inácio, a OAB alcançará muitas vitórias para a classe, preparando a advocacia para os grandes desafios que se impõem no presente e, sobremodo, no futuro”, disse, num discurso bastante aplaudido. Para Inácio, a manifestação dos presentes foi uma grata surpresa, em um evento cuja única intenção era apresentar um balanço do que foi feito durante o período de sua administração. “Fizemos tudo o que nos comprometemos a realizar em 2018. E ainda mais, principalmente porque há mais de um ano e meio estamos passando por uma pandemia que afetou o mundo. Mas falo, em especial, da nossa classe. Enfrentamos os desafios que nos foram impostos para continuar atuando em defesa da advocacia e da população. É muito gratificante ter a confiança dos colegas e, especialmente, ter o nosso trabalho coletivo reconhecido. Estou gratificado e honrado com este momento”, disse. Diante do pedido coletivo feito pelos colegas, Inácio Krauss finalizou o seu discurso informando que aceita disputar a eleição para a nova diretoria da Ordem dos Advogados em Sergipe, a ser realizada no dia 16 de novembro. “Aceito o desafio, e vamos à vitória”, concluiu. Da Assessoria de Imprensa”. Veja bem, leitor e leitora, no texto anterior, dedicado a analisar a candidatura oposicionista à presidência da Ordem de Danniel Alves, AndersonsBlog observava que, em relação a atual gestão, o que faltou foi ação mais presente em momento tão delicado da humanidade. E afora esses generalismos de sempre, o conteúdo acima reproduzido não muda em nada a opinião da casa: falta ao atual comando da OAB/SE uma, digamos, razão de ser. Mas como os debates devem estar apenas começando, aguardemos. E que venha a segunda quinzena de novembro para que, enfim, fique claro que a eleição da Ordem não se dará por W.O., né isso?
1 Comentário
José Ribeiro Filho
A OAB virou extensão da esquerda, deixou de ser o órgão de representação dos advogados. A Ordem subiu no palanque e virou comitê político. A atual gestão é uma sequência de vários anos de mais , dos mesmos. Repetir essa chapa é dar continuidade à um projeto político da OAB, quase nada tem a ver com os anseios da categoria que representa. A OAB hoje se confunde com a UNE, são instituições que perderam seu referencial de representação de suas categorias, para militar no âmbito da política-partidária.