Você, leitor e leitora, acredita em milagres? Pelo sim, pelo não e mesmo pelo talvez, AnderSonsBlog vai contar adiante uma história que pode ajudar você a decidir qual seria o tamanho da sua fé, beleza?

Semana Santa! Um querido amigo de AnderSonsBlog, ao ouvir aqui da casa que havia uma certa dificuldade, em certo desconforto em produzir conteúdo em plena semana em que se lembra a crucificação de Jesus Cristo, culminando na celebração da sua ressureição, disse algo interessante: “isso diz respeito à formação religiosa que se tem. E embora possa não se ser praticante, a formação acaba determinando comportamentos”.

Com isso na cabeça, realmente AnderSonsBlog praticamente não escreveu e postou nada nos últimos dias, preferindo colocar em prática o que muitos pregam, mas pouquíssimos fazem pra valer: reflexão!

E realmente não sendo praticante de nenhuma religião, embora considere que todas elas, mas absolutamente todas mesmo, são lindas e merecem todo o respeito, o jornalista aqui se considera um homem de muita fá, mas muita fé mesmo!

Por isso que o ano de 23 começou muito ruim, do ponto de vista de saúde. É que quando se acredita muito em algo, fazendo o que tem que ser feito não com base apenas no dinheiro – que é necessário – e sem nenhum ranço de vaidade ególatra – como o fazem muitas gentes até boas na Comunicação, mas de um ego muito maior do que as causas que defendem –, em caso de decepção, a pessoa acaba somatizando.

E isso aconteceu com AnderSonsBlog no início de 23 em consequência das lutas de 22 tolhidas por estratagemas jurídicos, retalhadas por esquemas escrotos de poder pelo poder. Não poderia dar em outra: um severo ataque de eczema, uma dermatite oriunda de uma herança genética braba – a bisavó Olga, inclusive, morreu por conta de um tratamento mal feito da doença, segundo o pai Aderaldo conta, sendo ele, assim como sua mãe, a avó Zezita, outros da árvore genealógica que antecedem este que vos escreve e que padecem e padeceram do mesmo mal.

Mas é preciso lembrar que esse tipo de dermatite aflora quase que por uma única e mesma razão, a emocional! Assim, se a cabeça não está bem, se as decepções foram muitas, não tem perigo da tal eczema não se manifestar. E assim o foi entre janeiro e março de 23, canelas, tornozelos e pés inchados, coçando e, ao serem coçados, feridos. Um horror que só os mais próximos de AnderSonsBlog puderam ver de perto – ainda que alguns, e isso é compreensível, embora muito duro, tenham optado por não ficar tão perto, por medo mesmo de contaminação.

“Ah, mas trata isso com antibióticos”, diziam uns. “Ah, mas tem que ir ao médico”, diziam outros. Mas pra quem já tinha tido uma crise dessas proporções ali pelos 7 anos de idade, tinha ido a tudo quanto é médico, tinha tomado uma série de ‘bezetacils’ dolorosas da pé, ter uma nova crise dessas depois dos 50, ora bolas, não tinha jeito que desse jeito.

E foi numa daquelas noites de maior dor e incômodo que o subconsciente elevou à consciência, em forma de sonho, uma passagem de lá da primeira crise na infância: uma visita à Caldas do Jorro, município de Tucano, na Bahia, coisa de uns 250 km de Aracaju.

O sonho estava mais para pesadelo pelo fato daquela visita na infância resguardar aspectos de uma verdadeira sessão de tortura, como a ‘quentura’ absurda da água que jorra no Jorro, fruto de uma exploração na metade do século passado feita pelo governo atrás de petróleo e que deixou um poço de 1.800 metros de profundidade, e do gosto, perdão pela escatologia, de ‘merda’ da água em si.

Mas o sonho levou a pergunta à mãe Elba sobre o que tinha, de fato, ocorrido naqueles tempos: depois da visita ao Jorro, ela recordou, a eczema recuou e a vida pode ser tocada adiante sem nenhum problema do tipo até o caso no início de 23.

Batata! O segredo estava em visitar novamente Caldas do Jorro e buscar os seus banhos milagrosos para superar tanto sofrimento. E assim, no início de abril de 23, em plena Semana Santa, simbora pro Jorro, ora pois!

Nos primeiros raios de sol da Quinta-feira Santa, no banho público em plena praça, lá estava o arrastar daquelas pernas enfermas a fazer o circuito completo: água praticamente fria, água escaldante, torneira de beber, água média, água praticamente fria, água escaldante e por aí vai.

Das pouco mais de 30 horas passadas no Jorro naquela oportunidade, sem exageros, AnderSonsBlog passou umas 20 horas nos banhos. A pele inteira, não apenas nas mãos e nos pés, ‘ingiou’, como se diz lá no povoado Taperinha, na querida e sofrida Lagarto. E ainda conseguindo um estourar de bolhas nas costas por conta de ter se banhado sob o sol de meio dia ao ar livre, em plena praça, em pleno Sertão baiano. Mas o primeiro passo estava dado. E a Sexta-feira da Paixão era pra pegar estrada novamente.

Ato contínuo, AnderSonsBlog resolveu esticar até um outro lugar mágico e paradisíaco: Chapada Diamantina, município de Palmeiras, no coração da Bahia, distrito de Caeté-Açu, Vale do Capão. A casa aqui já conhecia o lugar formidável e seus banhos de cachoeira absurdamente revigorantes. E estava na hora de ir de um extremo a outro: do calor das águas do Jorro ao ‘gelo’ das águas do Capão.

E tome banho no Sábado de Aleluia, com uma trilha bem curtinha, quase nada, com o carro chegando à beira do rio, praticamente. Mas foi no Domingo de Páscoa que a coisa toda se concretizou: indo à Cachoeira do Zezão, que tem, literalmente, uma calçada como trilha, além de ser um paredão gigantesco antecedido por pequenas cachoeiras, ali o banho foi definitivo, já antevendo a hora de partir de volta, afinal o trabalho não espera, ainda que possa e mesmo deva ser feito quando se goza da plenitude da saúde, né verdade?

Com as pernas mergulhadas na calmaria de um pequeno poço formado pela suave cachoeira, a cabeça começou a pensar: “meu Deus, dai-me um sinal, porque viver assim é muito pesado. Não dá pra calçar nada que os pés incomodam, não dá pra sair na rua o tempo inteiro de bermuda porque a situação é realmente feia. Me dá um sinal, porque se for preciso amputar, amputem-se”. Esses eram os pensamentos que circulavam dentro da cabeça com os olhos fechados, quando uma espécie de comichão, de formigamento começa a surgir nas pernas mergulhadas nas gélidas águas.

Ao abrir os olhos, a cena mais improvável: centenas de pequenos peixes iam e vinham em busca da pele morta que se desprendia das pernas inchadas – ok, sei que isso também é escatológico, mas foi assim mesmo que aconteceu e não tem outra forma de descrever.

Na hora ficou claro que aquele era o sinal esperado e pedido a Ele com tanto fervor e entrega. Mas o jornalista ficou calado, voltou para o carro, para a casa de pai, dormiu, pegou estrada no dia seguinte e, na segunda à noite, já em Aracaju, notou que as pernas não incharam mas nem um milímetro sequer.

Na terça, entre um olho no celular, outro no computador e, pra evitar maiores danos, com as pernas literalmente pra cima, AnderSonsBlog confessa que viu realmente as pernas desincharem. E na quarta, sem nem precisar jurar de pés juntos, as pernas estavam absolutamente devolvidas ao seu formato original, embora com algumas manchas, que persistem como que a lembrar de todo o ocorrido, e sem mais nenhum pelo a cobrir à pele.

Taí: um milagre sem remédios, sem tratamentos convencionais, sem nada do que se faz normalmente em situações como essas. E, pra saudar a conquista e pra saldar a ‘dívida’, a promessa de um ano de cabelo, sem cortar, sem arrumar, sem ajeitar, apenas lavando e deixando crescer.

Assim, no Domingo de Páscoa de 24, exatamente no mesmo dia, um ano depois de todo o ocorrido, AnderSonsBlog contou com a compreensão de Pádua, barbeiro aqui da casa há quase uma década, finalmente cortou os cabelos e cortou também as amarras que o impediriam, absorto em seus ‘conhecimentos’ e em suas ‘certezas’ como sempre foi, de contar essa história para, assim, poder tocar a vida e  voltar a contar outras necessárias histórias também, né não?

Sim, porque o milagre nem sempre é aceito por quem por ele passa. Gente é um negócio complicado a ponto de ter quem não considere o maior de todos os milagres, a vida, como a coisa mais importante que já tivemos, temos e que em qualquer tempo teremos! Imagina isso, leitor e leitora!

Para finalizar, as fotos acima ilustram justamente o cumprimento da promessa. E o texto acima, leitor e leitora, não tem a menor pretensão de guiar ninguém a lugar nenhum, a religião nenhuma, nem a isso e nem a aquilo. O texto acima intenciona servir apenas para que, em caso de dúvidas, ninguém duvide que milagres acontecem todo o tempo. A questão é que nem sempre a gente tá preparado para vê-los, nem para entende-los e muito menos para vivê-los. Simples assim!

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5 Comentários

  • Josefa Rosecleide nascimento Barbosa

    1 de abril de 2024 - 13:50

    Parabéns por se expressar tão bem e passar essa mensagem, a fé cura e o testemunho carrega multidões

  • Josefa Rosecleide nascimento Barbosa

    1 de abril de 2024 - 13:52

    Tudo verdade

  • Aderaldo Prata

    1 de abril de 2024 - 18:49

    “milagres acontecem todo o tempo” verdade verdadeiramente verdadeiríssimo. Belo texto, beijos.

  • Sasha Libório

    2 de abril de 2024 - 18:54

    Maravilha!!
    Deus está em todas as coisas 🙏🏻

  • Gildecio Costaeira

    9 de abril de 2024 - 08:14

    Belíssima narrativa de uma Semana Santa abençoada adorables irmão 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼☀️🌎

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