Com Candisse confirmada como pré a prefeita de Aracaju pelo PT, segue a perseguição ao seu nome com gente de peso tentando descredibilizar, mas com gente nova e atenta fazendo a coisa certa: ir direto ao ponto. Entenda

Na encruzilhada em que se encontra o Jornalismo nestes tempos internéticos, uma situação, traduzida em duas formas diferentes de analisar o mesmo fato, chamou a atenção deste AnderSonsBlog na semana passada.

É que, a um só tempo e no mesmo dia, um jornalista de porte, peso e respeito como um Diógenes Brayner – que, graças a Deus, está em plena recuperação de sua saúde – sai com uma matéria intitulada “PT deve ficar sem candidato a prefeito de Aracaju este ano e Márcio Macedo ainda não orientou seu bloco” (leia AQUI), numa edição extra de sua coluna Plenário.

Na matéria, Brayner sustenta que uma “importante forte do Partido dos Trabalhadores” teria garantido que o nome de Candisse Carvalho, definido pelas instâncias partidárias petistas como pré a prefeita de Aracaju, deveria ser retirado da disputa em breve. Nada contra a ‘importante fonte’ ouvida por Brayner, mas vejamos o que vem a seguir para melhor analisarmos o mesmo fato.

É que o Cientista Político André Carvalho, em seu site Sergipense, publicou no mesmo dia uma postagem intitulada “Candisse está definida como nossa [pré-]candidata”, afirma secretário-geral nacional do PT” (leia AQUI) em que Henrique Fontana, ex-deputado federal e secretário-geral nacional do PT, confirma claramente o nome de Candisse, ratificando o que decidiu o PT aracajuano, além de coloca-la ao lado de outros nomes de destaque nacional do PT pelo país adentro e que também irão para as disputas eleitorais deste ano, a exemplo de outra mulher, a deputada Luizianne Lins, que é pré a prefeita de Fortaleza também a partir de uma decisão do petismo local.

Dessa forma, o mesmo assunto, a pré-candidatura de Candisse Carvalho à prefeita de Aracaju, é tratado de formas antagônicas por dois veículos de Comunicação relevantes e que tratam de política como poucos o fazem, com qualidade textual, com boas fontes e com informações efetivamente importantes.

E onde é que o ‘bicho pega’ nesses dois diferentes posicionamentos? Simples demais: Brayner ouviu de uma “importante fonte” que Candisse não seria pré a prefeita. E André Carvalho foi direto ao ponto, ouvindo uma fonte do porte de um secretário-geral nacional do próprio PT.

E em que pese não haver nada de errado em se ouvir uma fonte e preservá-la, como fez Brayner, é lógico que a informação de maior credibilidade acaba sendo aquela revelada por uma fonte que tem nome e sobrenome expostos, como o fez André Carvalho ao citar Henrique Fontana.

E o que acaba chamando bastante a atenção nisso é que, para além do uso de Inteligência Artificial nas Eleições 24, que deve exigir maiores cuidados por parte do eleitorado, até pra não engolir ‘gato por lebre’, é que o Jornalismo também está numa encruzilhada, pois um cientista político consegue uma informação que contradiz o dito por um jornalista de peso e consistência.

Ou seja: nas Eleições 24, mais do que nunca, caberá ao eleitor e a eleitora uma dedicação de tempo e atenção ainda maiores na hora de avaliar a quantas anda o processo eleitoral.

E ao contrário do que pode se supor, isso é bom, sabia? É que, na verdade, eleição é coisa séria e precisa de envolvimento total do eleitorado para que, assim, tenhamos escolhas mais acertadas na hora do voto, né verdade? E que siga o baile!

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