Para quem acompanha a política lagartense e, modestamente, este AnderSonBlog, já deu para perceber que as Eleições 24 em Lagarto tendem a uma imprevisibilidade absurda, né isso? E essa declaração de Luiza Ribeiro só vem a confirmar essa teoria. A entrevista em questão foi concedida a um programa capitaneado pelo próprio Valmir Monteiro, duas vezes prefeito da cidade. Mas é preciso também lembrar que Luiza é filha do saudoso Ribeirinho, nome exponencial do agrupamento político local folcloricamente batizado de Bole-Bole, e que também é tia do deputado federal Gustinho Ribeiro (Republicanos) que, por sua vez, é esposo da atual prefeita Hilda Ribeiro (SD). Só aí já dá pra perceber a encrenca, né não? Sim, porque Valmir está numa luta singular: batalha contra um câncer de estômago e, graças a Deus, segue mandando bem demais! E sua liderança em Lagarto é incontestável, especialmente no eleitorado efetivamente popular. Assim, caso Valmir concorra no ano que vem, Luiza pode se configurar no pêndulo decisivo em termos de direcionamento do agrupamento Bole-Bole. Isso pode ser decisivo? Claro que sim, pois se trataria de um fato fundamental, especialmente quando se avalia que o outro agrupamento político folclórico lagartense, o Saramandaia, também vive internamente às turras: o deputado estadual licenciado Sérgio Reis e sua tia, a ex-estadual Goretti Reis, se engalfinham, embora longe dos holofotes, pela primazia para disputar a prefeitura de Lagarto em 24. Dessa forma, sem meias palavras, caso Luiza e Valmir se ajustem e levem esse ajustamento até 24, a vantagem será deles, sem sombra de dúvidas. Além disso, Luiza e Valmir comungam um gigantesco ponto em comum: a dita, por eles, traição de Gustinho Ribeiro com ambos. E de traição em traição, o povo realmente acaba ficando de saco cheio e dando a resposta na urna, né não? Agora, convenhamos: eita eleiçãozinha complicada será essa de Lagarto, viu? Haja coração e nervos!