Certo que tem gente que prefere focar em quem tá começando. Mas não deveriam deixar tão à mostra que o interesse se volta para quem está em início de mandato em detrimento de quem está em final de mandato, ora pois!
Por isso que, após uma semana – corrida da pé, pra dizer a verdade – aguardando uma avaliação sobre a aprovação e desaprovação do prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira (PDT), AnderSonsBlog resolveu fazer por si mesmo essa análise, posto que ela se deu numa mesma pesquisa, a da Atlas, que avaliou também a aprovação/desaprovação dos governadores.
E a avaliação mais clara foi a de que, em termos de avaliação de gestão, Edvaldo vai muito bem, obrigado. Senão, vejamos: com 53% de aprovação, o prefeito de Aracaju é o 13º melhor avaliado entre todos os prefeitos de capitais. E com 32% de desaprovação, Edvaldo é o 15º menos aprovado dentre os que comando os destinos administrativos de capitais em todo o país.
Nessa mesma pesquisa da Atlas, o mais bem avaliado do Brasil é o prefeito do Recife/PE, João Campos (PSB), com incríveis 81% dos recifenses respondendo ‘aprovo’ em relação a sua gestão.
Já com também impressionantes 88% de desaprovação, o prefeito mais mal avaliado dentre os de capitais é Edmilson Rodrigues (PSOL), de Belém do Pará.
Ou seja: Edvaldo tá de boas e bem na fita com mais da metade dos aracajuanos e aracajuanas, e isso é muita coisa, viu? Talvez por isso mesmo que o excesso de críticas à sua gestão, embora elas possam e devam ser feitas, pois não há gestão perfeita, não tem conseguido catapultar nenhum nome numa liderança intangível nessa fase pré-pré-eleitoral.
E embora não haja nenhum efeito prático, não deixa de ser interessante comparar as aprovações do governador Fábio Mitidieri (PSD) e Edvaldo, visto que ambas foram capturadas pelo mesmo instituto de pesquisa.
E aí, com 1 ano de governo, em plena ‘lua de mel’, Fábio tem 45% de aprovação. Já com quase 14 anos de administração, naquela fase que podemos chamar de ‘fim de caso’, visto que Edvaldo, reeleito, não poderá se candidatar em 24, alcança 53% de ‘aprovado’. Na desaprovação, ambos estão coladinhos (32% Edvaldo e 31% Fábio). Enquanto isso, na resposta ‘não sei’, Edvaldo tem apenas 15% e Fábio chega a 26%.
E, ao final e ao cabo, o que se depreende desses números ‘edvaldistas’? Que se pudesse ser candidato novamente neste ano, Edvaldo teria uma vantagem considerável na largada. E, com isso, é possível dizer também que Edvaldo não está fora do jogo, como muitos tentam fazer parecer. E que siga o baile!