Não tem sido fácil a vida de quem, livremente, opta pelo modelo que deseja para a construção de um imóvel, seja residencial ou comercial, em Sergipe.

E isso se dá basicamente pelo aporrinhanhamento que quem sido a relação da Aseopp, associação que reúne as grandes construtoras e incorporadoras do estado, contra as Associações Pró-Construção sergipanas.

Desde sempre, AnderSonsBlog deixou clara a sua visão sobre essas ações: elas são desproporcionais! Não cabe – ou pelo menos não deveria caber – nenhum tipo de ação judicial que, no final das contas, acabaria mesmo é cerceando a liberdade de escolha do cidadão e da cidadã numa decisão tão pessoal e intransferível como é a escolha da forma como vai adquirir um imóvel!

Mas tem um agravante: aonde é que estava a Aseopp – ou ainda está, visto que ainda existem pendências – quando empresas pequenas, médias e de grande porte de construção e incorporação, a exemplo de uma Nassau, de uma Cosil ou de uma Norcon enfrentaram problemas econômicos e isso causou prejuízos e, no mínimo, muitos transtornos para os adquirentes de imóveis nos mais diversos empreendimentos dessas ditas cujas? A Aseopp se manifestou em defesa dos consumidores?

A gente sabe que, numa recuperação judicial, entram o passivo e também o ativo. E, nesse segundo caso, ainda tem gente buscando reaver o que pagou diante dos problemas que essas construtoras e incorporadoras passaram.

Mas aí a Aseopp quer posar de defensora dos “frascos e comprimidos” antevendo problemas que, na opinião dela, ainda irão acontecer com as associações! Ora, estaria a Aseopp “urubuzando”, “cartomantizando” ou ainda “vuduzando” os trabalhos das associações?

Não seria de melhor tom e alvitre que a Aseopp se manifestasse em defesa daqueles que sofreram problemas que de fato já ocorreram e até mesmo ainda ocorrem no mercado imobiliário sergipano?

Novamente essa briga contra as associações passa, infelizmente, a sensação de se tratar de uma reprovável tentativa de reserva de mercado. Infelizmente mesmo, pois isso é péssimo pra todos!

Que a Aseopp deixe de lado a síndrome de De Volta Para o Futuro e seus dois pesos e muitas medidas para apontar o dedo e deixe as Associações Pró-Construção trabalharem pra quem deseja o trabalho delas, ora, ora!

Liberdade de escolha, aliás, é uma premissa que não pode ser vilipendiada em um mercado por, essência, livre, né mesmo? E tenhamos dito!

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