Com muita água ainda pra passar pela barragem Dionísio Machado, Lagarto terá uma das eleições mais disputadas da história. Porém, até o momento, é preciso reconhecer: Sérgio Reis está anos-luz à frente dos demais

Calma aí, leitor e leitora mais apressadinhos! Muita calma nessa hora! O que o título acima diz, claramente, não é em relação a vantagem em pesquisas, não! – ainda que haja delas que mostram Sérgio Reis à frente, mas aí é assunto pruma outra postagem. Senão, vejamos: Lagarto tem três grupos na disputa pela prefeitura nas Eleições 24. E todos têm suas próprias razões pra acreditar na vitória, beleza?

No agrupamento governista a aposta é em Rafaela Ribeiro (Republicanos). Filha da ex-secretária de Saúde Poliana Ribeiro, neta da deputada estadual Áurea Ribeiro e sobrinha do deputado federal Gustinho Ribeiro, ambos também do Republicanos, Rafaela conta com a força da máquina da gestão de sua ‘tia emprestada’, Hilda Ribeiro (sem partido). E apesar dos desgastes óbvios e dos desacertos da gestão, máquina é máquina, né verdade?

Já do lado de Valmir Monteiro (Podemos), a força da liderança popular que ele representa é inegável. Travando uma luta diária contra um câncer, Valmir se mostra um guerreiro, especialmente diante das traições de que foi vítima pelo atual agrupamento aboletado no poder municipal lagartense. Tem em seus filhos Ibraim, deputado estadual, e Valmir Rafael a solução para o caso de impedimento jurídico de sua candidatura.

E, numa outra frente, antagonizando com o agrupamento folcloricamente chamado de Bole-bole absolutamente dividido, temos o Saramandaia, representado pelo deputado estadual Sérgio Reis (PSD), que se utilizou de uma capacidade gigante de contornar pressões, ouviu a todos e, na hora certa, falou firme e manteve a unidade de seu agrupamento. Por estar há mais tempo fora do poder, o Saramandaia está mais aceso do que nunca para a disputa. E é por aqui que começamos a análise de por quais razões Sérgio estaria anos-luz à frente de seus adversários.

Vamos pelo menos óbvio, mas extremamente marcante: mesmo fora da prefeitura, o agrupamento de Sérgio nunca esteve fora da política lagartense e sergipana. Goretti Reis teve sucessivos mandatos na Alese e Fábio Reis é deputado federal pela terceira vez seguida. E embora muitos tentem não dar o devido crédito, principalmente entre os adversários, quem é que esteve esse tempo todo articulando nos bastidores e viabilizando as eleições de nomes do Saramandaia? Lógico que foi Sérgio, né isso?

E aqui vamos para algo mais presente e mais palpável: Sérgio organizou a melhor juntada de partidos dentre todos os pretendentes à prefeitura de Lagarto nas eleições de outubro próximo. E qual a maior prova disso? Simples demais: é que a capacidade de organização partidária de Sérgio foi tão explícita que a presidência estadual do Solidariedade, a cargo do ex-deputado federal Valadares Filho, optou por levar o Solidariedade para o comando de Sérgio em Lagarto. Até aí, nada demais, né verdade? Só que é preciso lembrar que o Solidariedade é o partido pelo qual a atual prefeita se elegeu vice de Valmir em 16 e, depois da derrubada de Valmir, se elegeu prefeita em 20. Ou seja: o Solidariedade entendeu Sérgio como o mais competente para gerir os destinos do partido em Lagarto, deixando de lado, veja só, leitor e leitora, uma prefeitura inteira, nesse momento à cargo de Hilda. É ou não é uma coisa impressionante?

E, por fim, mas talvez o mais importante: Sérgio está pré e será confirmado, nas convenções, como candidato a prefeito de Lagarto pelo PSD, partido do governador Fábio Mitidieri. E embora Fábio tenha como aliados Gustinho, no plano federal, e no estadual com Áurea e mesmo com Ibraim, que vota quase sempre com o governo na Alese, a declaração do governador é contundente: “Sérgio é um grande nome e será um grande prefeito de Lagarto, eleito pelo PSD”.

Veja leitor e leitora, eleitor e eleitora de Lagarto: todo o trabalho de Sérgio Reis tem sido no sentido de unir seu agrupamento, de se fortalecer como candidato do PSD e, portanto, do governador Fábio Mitidieri, e organizar os partidos em seu entorno de maneira a tornar possível a eleição do maior número de vereadores. Ou seja: Sérgio está fazendo tudo aquilo que, efetivamente, precisa ser feito para se vencer uma eleição.

Isso tudo garante que Sérgio já está eleito ou que terá uma eleição fácil? Mas de jeito nenhum e nem de jeito maneira. Mas é preciso reconhecer que, até o momento, até as atuais decisões partidárias e de estruturação para as Eleições 24, Sérgio Reis tem dado de goleada em seus adversários. Se ele vai ganhar ou não, outubro próximo haverá de responder. Mas não reconhecer que ele é o que mais tem acertado até agora, aí ou é burrice ou é desonestidade intelectual da parte dos adversários, né isso? Sem mais!

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