Foi preciso a Justiça intervir para que o escândalo do não início do ano letivo em Cristinápolis passasse a ter uma luz no fim do túnel. Agora é aguardar e torcer!

AnderSonsBlog nem vai entrar no mérito da questão, preferindo se ater na coisa mais óbvia dentre toda e qualquer obviedade: o ano letivo deste ano da graça de 23 já deveria ter começado há muito na cidade de Cristinápolis e ponto!

Mas, para não deixar o leitor e a leitora “voando” sobre esse assunto, um brevíssimo resumo: o prefeito Sandro de Jesus (PT) e seu vice, Zé de Alaíde (PV), também secretário de Educação, vêm travando uma queda de braços com a Câmara de Cristinápolis sobre remanejamento orçamentário. Alegam os gestores que, sem isso, as aulas não teriam como ser iniciadas.

Da parte da Câmara, majoritariamente oposicionista, e especialmente a partir da vocalização do vereador Landinho (PDT), o problema é que a prefeitura quer fazer do orçamento para 23 uma peça de ficção, remanejando o que bem entender sem prestar os devidos esclarecimentos aos parlamentares do município.

Tudo bem, tudo certo, cada lado com suas razões, ok? Nada disso, leitor e leitora! Aliás, muito pelo contrário, viu? A questão central é que, em estando com a razão, a prefeitura é que deveria ter procurado a Justiça para resolver o imbróglio. Mas preferiu adiar o início das aulas justamente para forçar o parlamento municipal a aprovar as mudanças que entende por corretas no orçamento deste ano.

Só que o caldo, agora, entornou de vez pros lados da administração municipal justamente porque foi a própria Justiça, através de decisão da juíza Juliana Nogueira Galvão Martins, publicada nesta terça, 28, que determinou o retorno das aulas, com transporte escolar garantido, num prazo de 48 horas.

Vale ressaltar que, por ser decisão em 1ª instância, cabe recurso. Mas também é necessário lembrar um ponto óbvio, demasiadamente óbvio nessa confusão toda: o que é que alunos, pais e mães de alunos, professores e profissionais da Educação de Cristinápolis têm a ver com essa confusão toda? Resposta obviamente ululante: nadica de nada, ora bolas!

Assim, tomara que esse sofrimento que atinge apenas e tão somente a comunidade escolar de Cristinápolis não se prolongue. Porque, se se prolongar, nem vereadores, nem prefeito, nem vice e secretário de Educação penarão. A eles caberá o julgamento popular, pois quem seguirá penando mesmo são os que trabalham e os que utilizam o sistema educacional de Cristinápolis, a queridíssima “Cristina”, que não merece estar passando por esse vexame que, se se prolongar ainda mais, chegará às manchetes nacionais, infelizmente!

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