Gilson Andrade, de Estância, e Danilo de Joaldo, em Itabaianinha: duas situações similares, mas com duas resoluções extremamente diferentes

Nas duas cidades do sul sergipano, Estância e Itabaianinha, duas candidaturas a federal se antagonizaram com as gestões municipais por conta de divergências políticas locais. Vamos aos fatos!

Em Estância, a vereadora Alinete Soares (PP) pediu registro de candidata a deputada federal. O prefeito Gilson Andrade (PSD), que apoia a candidatura de André Moura (UB), ou quem ele venha a indicar, a federal, teria na candidatura de Alinete um potencial problema para unir sua base. O PP, então, retirou a candidatura dela.

Nesse caso, nada contra a vereadora, por parte nem do prefeito e nem do PP, mas sim a favor da união do agrupamento em torno de um mesmo nome.

Já em Itabaianinha, o prefeito Danilo de Joaldo (UB), cujo irmão, Thiago de Joaldo (PP), é candidato a federal, vê o PSD bancar o nome do vereador Professor Jhonata da disputa por uma cadeira na Câmara.

Nesse caso, mesmo levando em consideração as disputas locais, Danilo vinha apoiando o candidato ao governo do PSD e desejava ver um sinal de gratidão por parte do partido. E isso não aconteceu.

Qual a lição desses dois episódios? Simples: existem partidos e partidos. Sim, porque o PP, cujo candidato a senador Laércio Oliveira é sua maior liderança, retirou uma candidatura em nome da união e estabilidade dum projeto maior, majoritário.

Já o PSD, cuja candidatura de Fábio Mitidieri ao governo deveria ser a maior prioridade, demonstra fraqueza ou incapacidade de convencer um filiado de que o projeto maior deveria unir a todos.

Assim, Gilson Andrade, em Estância, fecha 100% com Laércio, pela atenção. Já Danilo do Joaldo, em Itabaianinha, pode e até mesmo deve buscar outro candidato a governador, inclusive pela desatenção da qual foi vítima. E com todo o direito!

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