Marcelo Sobral festeja decisão judicial que permite retomada de construções na praia da Caueira. E não é para menos, pois Itaporanga perdeu muito com as anteriores proibições

A preocupação ambiental é uma necessidade. Não há nenhuma discussão sobre isso. Agora, há uma gigantesca diferença entre se preocupar com o meio ambiente, garantindo a sua preservação, e a quase esquizofrenia que tenta impedir o mínimo de desenvolvimento sustentável. Vai vendo!

Tomemos como exemplo a praia da Caueira, em Itaporanga. Desde 18 que a fantástica atração turística sergipana vinha passando por perrengues gigantescos. É que, a partir de ação do Ministério Público Federal, a Justiça tinha suspendido quaisquer obras e reformas no local.

O impacto disso na economia itaporanguense foi inestimável, pois sendo a Caueira a maior atração turística do município, esse “congelamento” impediu particulares de reformarem suas residências ou restaurantes ou comércios ou qualquer coisa, além de impedir investimentos em infraestrutura por parte da prefeitura, a cargo desde 17 do atual prefeito Otávio Sobral.

O resultado disso foi uma movimentação minguante na Caueira, como menos gente circulando, como menos recursos circulando e com a economia em franco processo de deterioração. E sempre sobrava para quem? Para a prefeitura, lógico!

Ciente dessa dificuldade toda, o hoje deputado estadual e à época procurador do município, Marcelo Sobral (União), fez de um tudo para esclarecer à Justiça Federal que a área da Caueira já era devidamente urbanizada e precisava ter seu desenvolvimento destravado. Além de demonstrar que a prefeitura tinha e tem capacidade de fiscalização para impedir abusos em construções e reformas.

Pois bem, o tempo passou e a razão voltou: decisão em juízo da 7ª vara da Justiça Federal de Sergipe reconheceu que não há qualquer tipo de impedimento para a realização de obras e reformas – desde que, como já dito, dentro das especificações legais e sob fiscalização municipal, ora pois! E Marcelo, que interpôs o agravo contra os impedimentos, enfim comemora.

“É uma felicidade muito grande pois, finalmente, a Justiça permitiu a realização de uma reforma na estrutura da praia. Essa é uma luta que vem de muitos anos, desde quando fui procurador do município de Itaporanga e a população que mora na localidade nos procurou para recorrer da ação ora ajuizada pelo MPF. Agora, a gente vai ter a oportunidade de seguir avançando, respeitando o meio ambiente, mas oferecendo a estrutura digna de um dos mais bonitos cartões postais de Sergipe”, avaliou Marcelo Sobral.

E o dito por Marcelo é suficiente para que todo Sergipe comemore e em especial outras cidades sergipanas, como Pacatuba e Estância, para ficar em apenas dois exemplos de municípios que passam por situações similares, possam, enfim, sonhar com dias melhores para o turismo local, sem que isso impeça a proteção ao meio ambiente.

É preciso ser racional e entender que, com legislação apropriada e fiscalização firme, lógico que se pode explorar o potencial de lugares lindos, fantásticos e muito atrativos sem que isso impeça o trabalho concomitante da preservação ambiental. Aliás, até na questão da educação ambiental, se se afastam as pessoas de uma determinada localidade, a quem é que se poderia educar, né verdade?

Então é assim: aí, Marcelo Sobral, AnderSonsBlog sabe que a sua luta foi árdua, que as críticas injustas sobre uma suposta inoperância da prefeitura de Itaporanga foram chatas de engolir, óbvio! Mas, ao final e ao cabo, cabra, valeu à pena! E viva a Caueira, praia linda e especial que volta ao seu status pleno de grande atrativo turístico sergipano. Valeu!

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