Trechos de uma entrevista do ex-prefeito de Simão Dias, Marival Santana (UB) chegaram até o conhecimento de AnderSonsBlog.

E apesar de todo o respeito da casa aqui para com Marival, vale ressaltar que o respeito é sempre maior pela coletividade simãodiense, afinal a função do Jornalismo de Opinião aqui praticado é levar à população reflexões e análises que contribuam para que a sociedade fique sempre bem informada e embasada.

Por isso que causa estranhamento ver Marival tentar “culpar” seus adversários em Simão Dias, personificados principalmente no atual prefeito Cristiano Viana (PSB) por algo que, em última instância, cabe mesmo é a Marival.

É que a condenação sofrida pelo ex-prefeito sobre desvios de recursos federais para a Educação ocorreram no município de Riachão do Dantas, na gestão do ex-prefeito riachãoense Ivanildo Macedo. Ora, se o mal feito apurado pelo Ministério Público foi em Riachão, que peste teriam os simãodienses, adversários ou não de Marival, a ver com isso?

Outra coisa: o ex-prefeito insiste em dizer que a condenação não gera inelegibilidade. Ora bolas, se a lei da Ficha Limpa condena a pessoa a se tornar inelegível justamente quando se identifica, a priori, danos ao erário público, aí independe da função exercida por quem foi condenado.

O fato é que Marival foi condenado enquanto empresário, mas os prejuízos identificados pela investigação e apontados na condenação foram ao erário público.

Assim não tem nada a ver o fato de, na ocasião dos desvios identificados, o ex-prefeito ainda nem ter sido prefeito de Simão Dias. Na verdade, se a Justiça tivesse sido célere já naquela época, nem candidato a prefeito de Simão Dias em 12 Marival poderia ter sido.

Por fim, mas não menos importante, melhor do que ficar tentando imputar aos adversários políticos uma decisão séria da Justiça Federal, seria melhor pra Marival Santana se preocupar com a sua defesa, já que a condenação foi em primeira instância e caberá recurso. Vale lembrar que, ao usar decisão judicial para atacar adversários, o ex-prefeito não deixa de fustigar justamente a Justiça que, por sua vez, não tem nada a ver com disputas políticas locais. Simples assim!

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