Seguramente por conta da relação afetiva ao longo de tantos e tantos anos de convívio – a montadora alemã iniciou suas atividades no Brasil em 1953 – é possível dizer que o consumidor brasileiro tem uma “quedinha” pela Volkswagen desde sempre.
E não se tratam de números de vendas, apenas e tão somente, mas de uma série de modelos icônicos que seguem vivíssimos no imaginário e, claro, ainda em algumas garagens de brasileiros e brasileiras. Quer ver só? Fusca, Kombi, Brasília, Santana e Gol. Bastam esses cinco modelos, dentre as dezenas dos lançados pela VW no País, para comprovar a paixão nacional pela montadora alemã.
Mas, leitor e leitora, a recíproca, infelizmente, parece não valer! E a razão para esse sentimento é um fato: a montadora revelou, na última segunda, 27, seu modelo conceito que antecipa o primeiro sedã elétrico global da marca. Devendo, possivelmente, ganhar o nome de ID.7, as informações técnicas são de encher os olhos de qualquer um.
Mas a má notícia, para o Brasil, é que, ao menos nesse primeiro momento, o futuro ID.7 será produzido na China e na Europa, tendo os Estados Unidos como um dos principais mercados.
Assim, pelo menos por enquanto, nadica de nada em relação ao Brasil. E ainda que se trate de uma decisão mercadológica, não deixa de doer nos corações brasileiros, especialmente naqueles que admiram e são fiéis à marca alemã.
E sabe o que ajuda a essa dor doer ainda mais? É que, apesar de serem poucas, as informações técnicas sobre o modelo são simplesmente sensacionais! Vai vendo!
A versão conceitual apresentada, batizada de ID.Aero, indica que o futuro ID.7 utilizará a plataforma MEB, desenvolvida exclusivamente para os veículos elétricos da Volks. Posicionadas no assoalho, as baterias de íon-lítio têm 77 kWh e a autonomia é de aproximadamente 620 km!
Sabe o que é isso, leitor e leitora? Ora, ora, pra quem mora em Aracaju, significaria sair de casa, com o veículo inteiramente carregado, ir até Maceió, dar uma voltinha básica pela capital alagoana e retornar a Aracaju completamente de boas!
Ou, para que AndersonsBlog não seja mais bairrista do que já é, significaria sair de São Paulo para o Rio de Janeiro, ou vice-versa, sem precisar de recarga durante o trajeto! É mole ou quer mais?
Segundo a VW, essa boa autonomia se deve, também, à aerodinâmica do sedã, cuja “queda” cupê da traseira reduz a turbulência, elevando a eficiência, juntamente com a ausência de maçanetas, substituídas por um sistema touch para abrir as portas. E sabe o que esses “detalhes” significam para além da economia que gera mais autonomia? Simples: mais segurança em trechos rodoviários, ora pois!
Fechando o pacote e amplificando os ciúmes, a VW indica que o ID.7, a partir do conceitual ID.Aero, terá cerca de 5 metros de comprimento, com distância entre eixos bem generosa, proporcionando muito, mas muito conforto mesmo!
E, por fim, foi revelado que as rodas de liga leve devem ser de 22 polegadas e a dianteira deverá ter uma barra de luz unindo os faróis com sistema IQ.Light de LED.
E mesmo que imagens do interior do modelo não tenham sido reveladas, não restam dúvidas de que o ID.7 é um potencial candidato a ícone da VW, ainda mais por se tratar de um carro elétrico.
E é por isso tudo que AndersonsBlog, de forma objetiva, vai direto ao ponto: alô, VW! Diante de tantos e tão bons exemplos da paixão brasileira pelos seus produtos, que tal refazer a estratégia mercadológica e incluir o Brasil como mais um dos mercados prioritários do futuro ID.7? Fica a dica!