Nem todas as máximas, tidas e havidas como definitivas, seguem valendo 100%. Um exemplo? Que tal “a primeira impressão é a que fica?” Em relação às relações pessoais, diante da extremada exposição individual, via redes sociais, a primeira impressão internética sobre quem quer que seja, convenhamos, vale menos que nada, né não?
Mas, e quanto às questões macro como, por exemplo, uma cidade, essa máxima da primeira impressão seguiria valendo? Olha, leitor e leitora, ao chegar à Indiaroba no início da noite da última quarta, 6, para uma cobertura jornalística específica – que ficará clara mais adiante, uma vez que esse preâmbulo serve exatamente como linha temporal e de raciocínio para tal cobertura –, AndersonsBlog não resistiu a um exercício de imaginação: caso alguém estivesse chegando à Indiaroba pela primeira vez naquele exato momento, qual seria a impressão que teria?
Mesmo não sendo a primeira – e, se Deus quiser, jamais a última – visita da casa à linda cidade do extremo sul sergipano, salta aos olhos o bem cuidar, o apuro nos detalhes, as ruas limpas e bem iluminadas e o sorriso no rosto de todos, especialmente dos jovens que, em horário escolar, circulavam pelas ruas, se ajuntando nas portas das unidades de ensino. Isso tudo em plena quarta, num meio de semana chuvoso que só, não é fruto de algo programado para encantar quem chegava, mas o resultado de uma semente plantada, regada, cuidada, crescida e frutífera que se instaurou em solo indiarobense desde 17.
Explicando: Indiaroba vive uma revolução administrativa desde que Adinaldo (MDB), após várias tentativas, finalmente venceu as eleições em 16, se reelegendo em 20. E aí quem quiser considerar que AndersonsBlog “puxa” pros lados da atual gestão indiarobense, que fique à vontade! Até porque é verdade! Mas, frise-se, nem se trata de “puxar” por Adinaldo – amigo dileto do site há coisa de três décadas –, mas de “puxar”, sem meias palavras, pra toda e qualquer ação ou atuação pública que considere relevante e de qualidade indiscutível.
Pois é bem esse o perfil de Adinaldo à frente de Indiaroba: simplesmente fazer os recursos públicos garantirem resultados para… o público, ora pois, para a população! E esse breve relato AndersonsBlog faz de cátedra, pois acompanha essa História, com “H” maiúsculo mesmo, desde o início.
Resumindo ao máximo: Adinaldo assume uma prefeitura quebrada, ultrapassando todos os limites possíveis e imagináveis e irresponsáveis em suas contas públicas, inicia um sempre traumatizante choque de gestão, ajusta as contas e começa a investir pesado. Cuida dos povoados, da zona urbana, seja no centro ou na periferia, buscando parcerias para resolver problemas básicos, mas insistentemente antigos, em termos de infraestrutura, de saúde e de educação. Tudo isso impacta positivamente em seu primeiro mandato a ponto de, mesmo afastado temporariamente da prefeitura ao final dele, Adinaldo se reeleger de forma tranquila, até mesmo previsível.
Assim, com sua primeira gestão testada e aprovada nas urnas, Adinaldo poderia se contentar em fazer mais do mesmo. Mas, não! E nestes dois anos e quase sete meses deste seu segundo mandato, partiu para metas ainda mais ambiciosas, mas que possuem, em seu centro, o essencial: a população, em geral, e cada indivíduo, em particular. Daí que ações embrionárias do primeiro mandato ganharam a força da realidade neste segundo.
E tome uma Maratona de Modelagem de Negócios (entenda mais lendo aqui) que distribuiu R$ 130 mil para quem empreende na cidade, com recursos próprios. E tome o ineditismo de usar a tecnologia pra alavancar a economia local, com a moeda Aratu e o Banco Popular de Indiaroba (BPI), ações que impactarão gigantesca e positivamente no município (entenda também lendo aqui). Acontece que essas ações inovadoras, até mesmo pela natureza delas, possuem uma linha de condução única, invariavelmente de cima para baixo. Ou seja: são decisões governamentais que se dirigem à população, de cima para baixo, entende, leitor e leitora?
Mas, até pelo perfil político-ideológico de Adinaldo, faltava uma coisa: justamente ofertar alguma política pública que permitisse que a população, livre e espontaneamente, assumisse as rédeas de seu próprio futuro. E essa oportunidade chegou com a parceria inédita, a primeira na América Latina, entre uma cidade, Indiaroba, e uma startup focada em acessibilidade total e ilimitada, a No Code School (saiba mais lendo aqui).
E assim, após este longo, mas necessário, preâmbulo, AndersonsBlog chega ao que interessa a esta edição da coluna EEE: a cobertura do lançamento dessa tal parceria.
E no-code é o quê mesmo?
Simples: é a possibilidade de criar aplicativos e programas, com as mais diversas finalidades, sem a obrigatoriedade de dominar a linguagem de programação. Mas como assim? Também é simples: com o no-code, ferramentas previamente disponíveis podem ser utilizadas para a construção dos tais apps e programas, o que permite a quem tem criatividade prescindir de conhecimentos técnicos aprofundados para executar, e colocar em prática, suas ideias, ora pois!
E aí é que entra a No Code School, parceira da prefeitura de Indiaroba, nessa História – novamente com “H” maiúsculo – toda! A startup é especialista, reconhecida internacionalmente, inclusive, nesse tipo de oferta educacional, levando seus alunos da teoria à prática em cursos muito bem estruturados, como foi explanado no início da noite da quarta, 5, no Centro de Convenções de Indiaroba – aliás, um adendo: que espaço bacana! De fazer inveja até mesmo ao Centro de Convenções AM Malls, de Aracaju, guardadas as devidas proporções, é claro.
São 18 cursos com conteúdo disponível 24h, com divisão de 71 módulos e 192 aulas, sendo estas gravadas, ou seja, o aluno assiste como, quando e onde puder, além das Discoverys, que são aulas semanais ao vivo, das No Code Talks, que são entrevistas com especialistas e personalidades empreendedoras de sucesso, tudo isso agraciado com o certificado ao final de cada curso.
Quem é a No Code School?
Ederson de Manuel. Guarde esse nome! O CEO da No Code School é um quase garoto ainda. E sua origem humilde na periferia de São Paulo não o tornou piegas, visto que ele mesmo, durante a apresentação de seu projeto, fez uma introdução breve de sua vida, de seu extenso currículo e de suas premiações internacionais. Mas deu para perceber que o seu foco é mesmo a No Code School e o que ela pode fazer na vida de quem um de seus cursos cursar.
E não será diferente em Indiaroba, onde a parceria com a prefeitura vai permitir que todos, mas absolutamente todos os alunos da rede pública cursem o que é ofertado pela No Code School.
“Quando a gente fala em inovação, em tecnologia, se a gente olhar as cidades, em qualquer lugar do planeta, que mais cresceram, a base delas está voltada em tecnologia. Não é indústria, não é turismo, é sempre baseado em tecnologia. Trabalho não é aonde você vai, trabalho é o que você faz. Falando especificamente de no-code, o poder que ele tem de empoderar as pessoas é absurdo! E qual o efeito colateral que Indiaroba vai experimentar? Pessoas mais qualificadas, que conseguem ajudar as empresas localmente, que conseguem empreender a partir de Indiaroba, sem precisar sair daqui para empreender, melhora na capacidade técnica para conseguir melhores empregos ou seja lá o que for. Então, os efeitos colaterais do no-code são muito grandes”, resumiu Ederson em uma breve entrevista a AndersonsBlog.
E o CEO da No Code School faz também um alerta: não é só chegar e pá! É, na verdade, um movimento cultural, pois se a tecnologia já é, por si, transformadora, o no-code é um movimento cultural dentro do mundo tecnológico. E tanto isso é verdade que a previsão para os próximos anos é de que 65% de todos os programas e aplicativos sejam criados e geridos a partir do no-code, livremente.
E a lógica por trás disso é avassaladora: cada vez mais não se ganhará dinheiro fazendo um aplicativo, mas se ganhará com o que esse aplicativo for capaz de fazer. Por isso mesmo que a criação deles sem código fonte, portanto, no-code, é um caminho inevitável.
E porque Indiaroba?
“Eu sempre quis ter um projeto para educação. Eu estava com o pessoal do Caju Valley e conheci o secretário de Educação de Indiaroba, o (Ginaldo) Lessa. Conversei com ele, falei do projeto e mantivemos contato. Dado a isso, a primeira pessoa a quem apresentei esse projeto foi o Lessa. Daí eu vim visitar Indiaroba. E acho que a paixão de todo mundo, desde o primeiro impacto, é por Indiaroba mesmo (risos)”, disse Ederson.
E ao vê-lo, acompanhado da esposa e das duas crianças dos dois, AndersonsBlog teve a certeza de que a primeira impressão, nesse caso, realmente é a que fica. Mas mais importante do que isso: com a parceria entre a prefeitura e a No Code School, cada vez mais indiarobenses poderão escolher ficar em Indiaroba e, a partir dela, ganhar o mundo através da tecnologia.
Então, nada mais justo do que ir se acostumando a chamar Indiaroba de Cidade Inovação. E se você, leitor e leitora, se interessou por no-code e, de repente, gostaria de fazer o curso da No Code School, mas não é aluno da rede pública, estadual e municipal, de Indiaroba, não se faça de rogado: vá no Instagram dela (@nocodeschoolbr) e saiba tudo o que é preciso saber sobre esse fascinante e novo mundo. Porque, no mais, vale o que disse, ao final do evento de apresentação da No Code School, o Prefeito Inovação, Adinaldo: “bem vindos ao futuro!”.
1 Comentário
Clarisa
Eu gostei muito msm