SERGIPANIDADE – Memorial de Sergipe, iniciativa da Unit, ganha espaço nobre e aumenta sua função de marco referencial pras questões identitárias sergipanas

Na última sexta, 20, em plena Orla de Atalaia, bem cedinho, mas cedinho mesmo, um compromisso profissional levou AnderSonsBlog até o novo Memorial de Sergipe, uma iniciativa da Universidade Titadentes (Unit) que agora ocupa um espaço nobre na mais bela orla do Brasil, na Praça José Augusto Sergipano, atrás na Delegacia do Turista, na antiga Galeria Ana Alves – tudo pra que ninguém diga que não sabe aonde fica, inclusive o seu Google, viu?

E essa postura, digamos, ufanista pra tratar desse assunto tem sua razão de ser: é um fato incontestável que a Unit, por obra e graça de seu fundador e reitor, Jouberto Uchôa, tem elevado o nome de Sergipe e o levado pelo país e até pelo mundo afora. Em relação ao Memorial, que se trata de um trabalho de garimpo de acervo há décadas da parte de Uchôa, tendo funcionado de 1998 a 2013 na 13 de julho, após 10 anos de hiato o seu retorno é triunfal e vindo em muito boa hora.

Assim, o que já era um marco da Sergipanidade, agora, em parceria com o governo estadual que cedeu o novo local ainda lá em 14, durante o governo de Jackson Barreto, alcança um nível ainda mais elevado e referencial.

O novo Memorial de Sergipe, que foi apresentado à imprensa de manhãzinha e inaugurado oficialmente à noitinha, é uma sensacional experiência histórica e sensorial. Até uma referência pop e recente, a do boxeador Maguila, nome maior desse esporte dentre todos os sergipanos, faz parte do novo Memorial.

Com acervos de figuras históricas como Constâncio Vieira, Lourival Baptista, Sabino Ribeiro, Francisco Rollemberg Leite, Tobias Barreto, dentre outros, além de uma imensidão de aquisições pessoais do próprio Uchôa, o Memorial tem 25 mil itens, tem exposições fixas, como as que registram o período pré-histórico em terras sergipanas, e tem espaço pra exposições temporárias como forma de elevar o nome de artistas sergipanos ou ainda de recuperar a história de figuras sergipanas… históricas, por que não?

Só que detalhar todas as atrações do Memorial de Sergipe seria algo muito extenso. Mas vale destacar uma experiência sensorial magnifica: um “passeio” de bonde pela Rua da Frente de priscas eras aracajuanas (a fot que ilustra essa postagem foi lá!). Um momento realmente marcante da visita que merece ser vivido por todo mundo!

Com um custo de R$ 30 inteira, R$ 15 meia e a promessa de que instituições de ensino terão um tratamento diferenciado, o novo Memorial de Sergipe é o que há em termos de Sergipanidade. E AnderSonsBlog diz isso sem favor algum, mas por ter constatado in loco que o espaço é tudo isso e muito mais!

Portanto, vá lá, visite – terça a sábado das 10 às 16h e domingo das 10 às 13h, viu? -, entenda e sinta a tal Sergipanidade em sua plenitude histórica.

E tudo isso embalado por uma frase dita pelo próprio Uchôa durante a apresentação do Memorial à imprensa (AnderSonsBlog não lembra se era uma citação dele a alguém ou se a frase é dele mesmo, mas isso é o que menos importa): “ninguém ama aquilo que não conhece!”. Ou seja: se não conhecermos Sergipe, como cobrar Sergipanidade de quem quer que seja? Simples assim! Fundamental assim!

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