Jornalista Márcio Rocha diz tudo o que precisava ser dito sobre a segunda-feira passada

Nesta segunda, 11, também conhecida como amanhã, completaremos uma semana do apagão das redes sociais de Mark Zuckerberg. E AndersonsBlog confessa: ao final de uma reunião de trabalho, ali pelas 13h da segunda passada, ao pegar o celular pra saber das últimas, praguejou contra a operadora de telefonia por achar, num primeiro momento, que o – caríssimo – acesso à internet havia caído. Só algum tempo depois é que se deu conta que foram as redes sociais atreladas ao Facebook que haviam, de fato, caído. Como foi vítima dessa espécie de autopegadinha, AndersonsBlog procurou um texto que expressasse claramente o que foram aquelas 7 horas sem as mais afamadas e utilizadas redes sociais. E encontrou, sob o título A dependência de pessoas e empresas das redes sociais: “A internet parou”, do jornalista Márcio Rocha, tudo o que a casa sempre quis falar sobre o episódio mas, depois do mico que pagou achando que a net inteira tinha ido pro saco somente pelo fato de ficar sem redes sociais, esperou alguém mais preparado, como é o caso, dizer. Boa leitura e um ótimo domingo, antecipando um maravilhoso feriadão!

“A semana começou com um grande problema para toda a população usuária de redes sociais e empreendedores que utilizam as ferramentas de comunicação mais populares para efetuar seus negócios. A paralisação dos serviços do Facebook. Parou tudo! Facebook, Instagram e o bendito do Whatsapp, hoje, maior serviço de comunicação do mundo e o mais utilizado pelas pessoas. O mundo permaneceu incomunicável por sete longas horas. Somadas, são quase seis bilhões de contas de usuários dos serviços de comunicação por redes sociais pertencentes ao Facebook, que viram num piscar de olhos tudo ir para uma escuridão digital sem precedentes. No Brasil, segundo a consultoria RD Station, somadas as contas de usuários das redes sociais propriedade de Mark Zukergberg, são 454 milhões, divididos entre Facebook, Instagram, Twitter, Facebook Messenger e Whatsapp. É mais que o dobro da população brasileira, o que dá uma média de 2.14 contas desses serviços por pessoa no país. Milhões de empresas também foram afetadas e deixaram de fazer vendas de produtos e serviços, sendo a maioria maciça de micro e pequenos empreendedores, além de muitos que ainda atuam na informalidade, mas têm um negocinho para ganhar algum dinheiro. Uma lojinha virtual no Instagram, páginas de vendas no Facebook, comunicação com clientes e formas de pagamento pelo Whatsapp. Todos foram afetados pela paralisação dos serviços. Alguns bilhões de reais deixaram de circular na economia brasileira durante as tão poucas sete horas na questão cronológica, mas intermináveis na cabeça das pessoas e empresas. Para muitos, simplesmente a “internet parou”, como se a única finalidade da rede mundial de comunicação, não digo computadores, porque vai muito mais além disso, fosse navegar pelas redes sociais vendo como está a vida do amigo, do influenciador digital, do inimigo, das empresas que usam as ferramentas para fazer negócio. A internet vai muito além disso. Contudo, ela parou. E com ela, muitas pessoas ficaram sem saber o que fazer para passar o tempo e negócios sem vender, prejudicando seu faturamento. Esse acontecimento serviu para mostrar uma coisa importante. As pessoas estão dando mais valor e desperdiçando seu tempo em rede social, a ponto de sua vida depender disso. Mas vai muito mais além. Para as empresas, mostrou a fragilidade que os negócios se colocam por depender exclusivamente de serviços ligados a uma plataforma somente. Ou seja, para o Facebook e seus serviços, travam-se os negócios. As empresas não podem depender somente de rede social para poder vender. Seu negócio precisa estar em evidência? Sim, mas será que somente a rede social permite isso? Os empreendedores precisam aprender que o comércio eletrônico não está somente baseado nas ferramentas do Facebook, pois isso além de escravizar o empresário, o exclui caso ele não queira pagar para dar publicidade, ou ficará sempre restrito a um pequeno número de visualizações. Todas as redes sociais vivem de um único serviço, anúncios. Nada além disso. Portanto, é necessário ter alternativas para poder trabalhar sem depender unicamente das redes sociais. Muitos dos empreendedores de pequenos negócios que ficaram sem vendas por conta da paralisação do Facebook precisam ter alternativas. Lançar sua empresa em um marketplace é fundamental para a sobrevivência empresarial, diante da competitividade com outros players do mesmo segmento e da dependência mundial das redes sociais. Ah, mas tinha o Google para ajudar o consumidor nas suas compras enquanto a “internet havia parado”. Mesmo assim também será direcionado para quem anuncia nele. Por isso, a importância do marketplace deve ser ressaltada nesse momento. Seja em qual plataforma for. Mercado Livre, Magalu, Netshoes, Americanas, Amazon, Shopee, Casas Bahia, entre tantos. Tem até o ShopAju.com, com pequenos negócios de Sergipe que vendem e entregam muito rapidamente o produto em sua casa. Ou seja, opções não faltam e elas estão bem próximas a nós. Descomplique sua vida para comprar ou vender, colocando seu negócio de vez na web e sem precisar ser dependente de rede social. Agora, pense nisso: o que você vai fazer para continuar vendendo quando o “mundo” parar outra vez?”.

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