Valmir de Francisquinho e a capacidade de mudar o jogo eleitoral de 22

A foto acima poderia ter a seguinte legenda: “Ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho; presidente do DEM/SE, José Carlos Machado; atual prefeito, Adailton Sousa; senador Maria do Carmo e a primeira dama, Erica Sousa, prestigiam missa pelo aniversário de Itabaiana”. Simples assim, né? Mas, que nada! Mesmo considerando a importância de todos os presentes na imagem, o que se viu na imprensa sergipana foi a repercussão por, numa mesma foto, estarem Valmir e Maria do Carmo. As especulações se avolumaram, tomaram conta geral dos debates políticos e, por fim, deram vazão a informações, não confirmadas – mas também não desmentidas – por nenhum dos dois, de que pode estar surgindo uma união em termos de opção oposicionista para 22. Mas é preciso reconhecer ainda que, nesse caso, Valmir acaba sendo quem gera essa onda de avaliações e de possibilidades eleitorais. Senão, vejamos: assim que essa imagem começou a circular, houve quem colocasse Valmir como candidato a governador em chapa oposicionista sob o “comando” da delegada Danille Garcia (Cidadania), que se lançaria a deputada. E o grande jornalista Diógenes Brayner, em sua coluna desta quarta, 1º de setembro (leia aqui) traz informações de que Valmir pode ser vice de Rogério Carvalho (PT) ou mesmo compor com o governo, através de Fábio Mitidieri (PSD). Diante de tanta força eleitoral e de bastidores, os apoiadores de Valmir exultam, claro! Mas aqueles que, de fato, são amigos de Valmir, colocam uma pulga atrás da orelha, pois temem que o sucesso de agora resulte em perseguições posteriores. E ambos, apoiadores e amigos, têm razão: Valmir de Francisquinho tem sido o nome da vez há coisa de uns três meses e deve seguir assim por muito mais tempo até as eleições. E isso é bom pra ele, pois o credencia e comprova sua densidade eleitoral. Mas, por ser ruim para seus adversários, muitos deles muito poderosos, pode se tornar problema pra Valmir também, que pode ser perseguido não se sabe de que forma, mas que a perseguição pode ocorrer, isso pode. Aliás, como diz Cláudio Nunes, outro grande jornalista sergipano, isso só ocorre por conta das taris “coisas de Sergipe Del Rey”. À conferir!

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