COM VÍDEO – Professor de joelhos implora a vereadores da base de Dilson de Agripino, prefeito de Tobias Barreto, mas gesto não sensibilizou nem prefeito e nem vereadores

Um homem de joelhos pode ter duas razões básicas: ou ele está sendo subjugado ou ele está orando. Ou pode ter ainda uma terceira vertente: esse homem pode ser um professor de Tobias Barreto e estar sendo subjugado com a não priorização de políticas públicas por parte da prefeitura, além de estar implorando, em nome mesmo de Jesus Cristo, que os vereadores não auxiliem o prefeito a acabar com a carreira do magistério no município.

E foi exatamente a cena ligada a essa terceira vertente de um homem de joelhos que aconteceu na última quinta, 25, na Câmara de Vereadores de Tobias Barreto. E é fácil demais para entender a situação, embora seja muito difícil assistir a cena e concordar com ela, né verdade?

A questão é que o prefeito Dilson de Agripino, que um dia já foi do PT e se elegeu para o atual mandato pelo Cidadania, vem repetindo a cantilena de que não há recursos para pagar o Piso Nacional do Magistério – o que causa estranheza, pois a maior parte desse recurso específico é encaminhado aos municípios pelo Governo Federal, cabendo a municipalidade, quando muito, efetuar uma contrapartida que depende mais da organização do próprio município do que de recursos sobrando, né isso?

Mas o que mais dói quando se vê um profissional, um pai de família, se humilhando publicamente para que a esmagadora maioria dos vereadores não vote um projeto que seguirá empurrando com a barriga um direito absoluto que é o Piso Nacional é saber que, numa outra frente, o próprio prefeito se posiciona como um homem religioso. E isso porque a religiosidade, quando praticada de forma sincera e honesta, é sempre precedida pela compaixão, pelo amor ao próximo.

Aí, das duas, uma: ou Dilson não é lá assim tão religioso, ou seu coração está petrificado a partir da picada da “mosca azul” do poder. De qualquer forma, nas orações aqui deste AnderSonsBlog, incluiremos tanto os professores e as professoras de Tobias Barreto, que nem em nome de Jesus Cristo conseguem ser ouvidos, e o próprio prefeito e sua bancada de vereadores. Talvez estes últimos andem precisando realmente de muitas orações por conta da crueldade que patrocinaram na semana passada! Amém?!

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